Por 31 votos a favor e quatro contra, a Câmara Municipal aprovou a abertura de processo de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Júnior, em 5 de agosto, 102 dias da eleição municipal, adiada para 15 de novembro em razão da pandemia da Covid-19.
A justificativa central para a aceitação da abertura foi a utilização de R$ 2,4 milhões do Fundo Municipal de Saúde para pagamento de gastos com publicidade, mas, também pesaram as decisões do Executivo no enfrentamento à Covid-19 e as relações do prefeito com a Câmara Municipal antes e, sobretudo, depois da pandemia.
Em 27 de agosto, um pedido para instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), sobre atos da Prefeitura da Capital, foi apresentado à Mesa Diretora da Câmara, contendo assinaturas de 15 dos 36 vereadores. Serão investigados temas relacionados ao chamado “banco de talentos”, instituído pelo prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) para captação de recursos humanos, e a participação de um servidor nomeado concomitantemente em dois cargos diretivos na administração municipal. O resultado do processo de impeachment e da CPI vão definir o futuro político de Nelson Marchezan Júnior.
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